domingo, 6 de maio de 2012

Cristãos egípcios temem por resultado de eleição presidencial

Medo do estabelecimento de um governo islâmico no Egito é real entre os cristãos



Cristãos egípcios temem por resultado de eleição presidencial
Faltando menos de um mês para as eleições presidenciais no Egito, há indícios preocupantes de que em vez de ser o primeiro passo para a democracia no país, e do estabelecimento de um pluralismo politico genuíno, o Egito pode estar sendo preparado para um governo islâmico comprometido com implementação da  Lei Islâmica (Shariah).

Para os coptas cristãos que representam 10% da população, a possível vitória de Mohamed Morsi, um candidato apoiado pela Irmandade Muçulmana, trouxe à tona a preocupação do futuro das minorias religiosas não-muçulmanas caso o novo governo se preocupe na aplicação estrita da Shariah.

O candidato favorito à presidência, Mohamed Morsi, que reintroduziu em sua propaganda politica o slogan da Irmandade Muçulmana “O Islã é a solução”, já havia no passado convocado um Conselho de estudiosos islâmicos para criar uma nova legislação que defendia a exclusão das mulheres e dos não-muçulmanos de cargos políticos.

Os cristãos do Egito durante muito tempo viveram com medo e sofreram muita perseguição. E com os recentes surtos de violência, muitos têm questionado os progressos realizados no país após a derrubada de Hosni Mubarak. Sob o governo anterior, os cristãos coptas tinham suas ações restringidas em quase todos os campos da sociedade, incluindo a negação de documentos de identidade, exclusão de cargos publicos e a proibidos de construir igrejas.

Agora, com a crescente liderança de partidos políticos islâmicos, os cristãos e muçulmanos liberais voltam suas atenções para o resultado das eleições.


Fonte: Portas Abertas

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